Andanças d'um BM mal amanhado.

E o Rei BM, alegre, satisfeito, inteligentemente abre a boca e conta uma história que aconteceu de verdade. LEIA : Era meia noite, o sol brilhava no horizonte! As tartarugas, voando, pousavam de galho em galho pelas matas do oceano atlântico! Eu andava. E nessas andanças eu ví um homem morto, nú, totalmente despido e trazia no bolso um bilhete que dizia ter sido morto da morte matada. Pelo sotaque da voz, era japonês. No verso mencionava que seria melhor morrer do que perder a vida! Mais à frente verifiquei que um velho careca, tomado por uma vasta cabeleira, ainda cego e perneta se arrepiava num calor infernal, apoiado em sua bengala, ao ler um parágrafo do pergaminho que os três profetas da bíblia seriam 4: Moisés e Elias. Diante de tudo isso, resolvi voltar de pressa vagarosamente para casa. Cheguei pela porta da frente que ficava nos fundos. No quarto deitei meu paletó na cama e me pendurei no cabide. Passei a noite em claro já que me esqueci de apagar as luzes. Mesmo assim ainda sonhei: sonhei que estava acordado e quando acordei pra ver, estava dormindo! Puxa!! Fiquei muito zangado com isso!! Então me levantei e fui ao banheiro onde resolvi almoçar logo. Sentí um gosto horrível na boca, havia comido o guardanapo e limpado a boca com o bife! Arghh! Pela parede ainda ouvi o mudo dizer que o cego viu um aleijado correr por ter discutido com seu compadre surdo! Depois dessas, tchau pra vocês. Vimmmmmmm...!!!

domingo, 10 de julho de 2011

POEMA: AS PROEZAS DO BM - UM RESUMO. (Autoria: Amilton Moreira)

Meu caro amigo leitor,
Que lê e porem não treme,
Vou lhe contar uma história,
Não é dança e nem merengue,
Vamos falar de um guarda,
Nas proezas do BM.

Esse guarda trabalhava,
Para um Banco do Brasil,
Vivia de dar melada,
Pro gerente, ele era mil,
Era só estripulia,
Coisa igual nunca se viu.

Fazia jogo do bicho,
Não ficava sem apostas,
Falou pra seu Abdias,
E lhe fez uma proposta,
Que se ele não ganhasse,
Pararia de comer bosta.

Outro dia no estádio,
Era época de São João,
Assistindo a uma partida,
Entre Serra e Lamarão,
Tocou fogo numa bomba,
E quase fica sem a mão.

Outro dia ele chegou,
Atrasado na agência,
O gerente reclamou,
Da sua incompetência,
- Onde é que tu andavas?
- BM sem consciência?

Ele então lhe respondeu,
Num estalo e num açoite,
Que estava machucado,
Foi algo que ele trouxe,
Pois tomou uma injeção,
De mil e duzentos volts!

Certa vez fez uma pose,
Pra uma fotografia,
Ficou entre dois cavalos,
Que na região havia,
Mandou que o fotografasse,
Que pra longe ela iria.

Depois mandou pra São Paulo,
Pro irmão mais velho seu,
Quem recebeu foi Geléia,
Sem perda de tempo leu,
O que atrás estava escrito:
Os cavalos são do Baíto,
O que está no meio, sou eu.

É do tipo que reclama,
Com menino e com mulher,
Um dia chegou dançando,
Reclamaram do chulé,
Ele disse em desabafo,
É apenas o sapato,
Que está doendo no pé.

Quando sua filha nasceu,
Ele ficou muito eufórico,
Já foi logo registrando,
A filha ali no cartório,
Perguntaram de onde vinha,
Ele disse que já tinha,
Feito o atestado de óbito.

Na sua área de serviço,
Cochilava, soltava gás...
Um assalto aconteceu,
E se achando incapaz,
Pegou na arma do mala,
Um pouco quase sem fala,
Disse: - brincadeira rapaz!

O bandido insistiu,
Jogou logo ele no chão,
Tomou também sua arma,
E lhe deu um pescoção,
Desse dia em diante,
Ele ficou vigilante,
Vendo alguém de arma na mão.









As notícias acontecem,
Surgem como furacão,
Aqui mesmo aconteceu,
Em uma época de São João,
Era bebida à vontade,
Inclusive o quentão.

O BM entrou na festa,
Com os olhos já em brasas,
Olhou para o caldeirão,
Que por ali fumaçava,
 E comentou na ladeira,
- Se eu tivesse geladeira,
Fazia um quentão em casa.

Indo para Filadélfia,
Acompanhando Carlinhos,
Vendo as placas dos veículos,
Anotava no caminho,
Pra jogar lá na chegada,
Mas a sua soma já dava,
Três mil e mais um pouquinho.

No colégio ele era bom,
Estudava pra passar,
Brigava com os colegas,
E botava pra quebrar,
Quando tirava um décimo,
Achava que estava certo,
E era o primeiro lugar.

Estava eu trabalhando,
Espiando da vidraça,
Lá fora um caminhão,
De congelado e carcaça,
O BM nada explica,
E disse: - olha onde fica,
O motor dessa desgraça!

Ainda chamou Abdias,
Para mostrar a bagaça,
Que olhou para o BM,
E lhe disse achando graça,
- Ali não é o motor,
- Nem mesmo o radiador,
- Ali é a caixa de marcha!

O BM teve um sonho,
Isso eu também lhe provo,
Toda vez que lembro isso,
De risadas me desdobro,
Ele sonhou com umas garças,
Suas penas eram tão alvas,
Da cor de gema de ovos.

Se você não o conhece,
Nada perde em conhecer,
Da sua boca sai besteiras,
Que dá ódio de se ver,
Fala pelos cotovelos,
Se enrola que nem novelo,
E é grande o fuzuê!

Pensando em fazer plástica,
Pra se tornar mais feliz,
E realizar seu sonho,
É tudo o que sempre quis,
Ele chamou um amigo,
E disse: - agora consigo
O DNA do nariz.

Fiz aqui a minha parte,
Deixando tudo normal,
Por que tem um grande amigo,
Que mora na capital,
Ele vai fazer o resto,
Mostrando que isso é certo,
Ele é o Genival.


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